6º Ano aprende sobre a linguagem das esculturas nas aulas de Arte
O desenho, a pintura, a gravura, a fotografia e a colagem fazem parte de um mesmo universo que podemos definir como sendo o das representações bidimensionais, assim designados por terem apenas duas dimensões – a altura e a largura.
De acordo com o professor e mestre de Arte, Eduardo Dutra, “a pintura de uma paisagem, o desenho de um objeto ou mesmo a foto de um rosto podem nos fornecer informações que simulem a realidade, mas jamais proporcionarão a experiência do real, do que possa ser vivido ou sentido sem o acréscimo da profundidade.”
Ao ser desafiado a representar o espaço que o rodeia utilizando-se da linguagem bidimensional ou a linguagem tridimensional, o educando vivencia situações bem distintas, seja ao desenhar, pintar, modelar, esculpir ou construir uma forma.
A turma do 6º Ano do Colégio Logosófico – Unidade Chapecó está estudando a linguagem da escultura nas aulas de Arte e, a partir de um processo construtivo tridimensional, cada aluno pôde direcionar seu olhar, fazer opções e alterações a cada passo do trabalho que envolveu as seguintes etapas:
- 1º: construções com mini sucata.
- 2º: modelagem com argila.
- 3º: modelagem e solda com arame.
- 4º: moldagem com gesso e balão.
- 5º: escultura em isopor.
Sob a mediação do professor Eduardo, cada etapa foi intercalada por desenhos, fazendo transições entre o bi e o tridimensional, exercitando o raciocínio espacial e sua representação. Um dos critérios foi experimentar materiais diversos na reinterpretação de uma mesma forma, que por fim passou por uma série de mutações até chegar a um resultado final que não é um trabalho único, mas sim um conjunto.
Os alunos foram desafiados a criar e recriar partindo de seus próprios critérios de seleção para formar cores e texturas. As transformações que decorrem do processo indicam a construção de uma linguagem particular, que em sua medida reflete a individualidade de cada um.