4º e 6º Ano realizam passeio à cidade de Ametista do Sul (RS)
Para culminar o estudo sobre a formação do solo, as professoras do 4º Ano, Susana Lazzarotti, Kamila Pavi e Daniela Perin, organizaram uma viagem de estudos para Ametista do Sul, RS – capital mundial da extração da pedra ametista.
Como ensina a Pedagogia Logosófica, o conhecimento é maior quando compartilhado. Pensando nisso, o 6º Ano foi convidado para participar do passeio, pois a turma tinha estudado sobre as rochas com a professora Cássia Sacchet, de Ciências.
Além do conteúdo curricular, nos dias que antecederam a viagem, as professoras trabalharam sobre a preciosidade que cada um tem dentro de si. “Assim como a pedras precisam ser lapidadas para ter mais valor, nós também precisamos dessa lapidação interna”, ressaltou a professora Kamila. Como tornar-se um garimpeiro de si mesmo? Quais ferramentas são necessárias para que isso aconteça? Foram muitas as perguntas que movimentaram a turma.
Pensando na preparação para a viagem, que teria a duração de um dia inteiro, os alunos foram estimulados a pensar em como preparar também a “mala do interno”: assim como a mala física precisa ser preparada para uma viagem, o que precisamos levar na mala do interno? Alegria, adaptabilidade, responsabilidade, colaboração, amizade... Estes e outros elementos foram apresentados pela turma.
Durante a viagem outros conceitos também foram utilizados. “Foi uma alegria perceber a vinculação entre as turmas, o envolvimento dos alunos e a harmonia nos passeios”, manifestou a professora Susana.
As crianças tiveram contato com novos conhecimentos e a oportunidade de recordar outros: sobre a formação do solo, a pedra ametista, valores agregados a uma pedra, profundidade do solo, entre outros. Também conheceram sobre o trabalho do garimpeiro, um trabalho que exige muita energia, colaboração, generosidade, atenção, persistência e conhecimento.
Dentro da mina, as turmas puderam vivenciar, por alguns minutos, como é ficar em plena escuridão caso ocorra queda de energia; o barulho da máquina que perfura a rocha e como ocorre a explosão. Além disso, fizeram um passeio por dentro das minas, no interior da cidade – onde tudo começou -, conheceram o museu, lojas, puderam juntar pedrinhas e tiveram a oportunidade de almoçar no único restaurante subterrâneo do mundo em pedra ametista.
“Uma viagem que agregou muito na vida de cada criança e na nossa vida também!”, manifestaram as professoras.