Alunos do 4º Ano confeccionam caixas para guardarem “o que é mais importante para cada um”
Através do livro A caixa de Jéssica, de Peter Carnavas, as professoras Kamila Pavi e Stefani Bosco do 4º Ano, trabalharam a interpretação textual e o conteúdo sobre fontes históricas.
Após a leitura na biblioteca, as crianças realizaram uma atividade de interpretação de texto e conversaram sobre o que é especial na vida de cada um. Refletiram que o que é importante para um, pode não ser para o outro e que o respeito deve prevalecer nas escolhas e opiniões das pessoas.
Em seguida, os alunos tiveram a tarefa de confeccionar, junto com suas famílias, uma caixa decorada, onde cada um deveria colocar nela o que considera especial sua vida.
No dia da apresentação cada criança mostrou seus “tesouros”: fotos da família, dos amigos, o primeiro sapatinho que ganhou, brinquedos, pedrinhas, livros, cartões, entre outros objetos. O aluno Bernardo Bet manifestou: “Eu trouxe essas medalhas porque são importantes pra mim”. O aluno Eduardo Gallina expôs: “Eu trouxe algumas fotos de Foz do Iguaçu, do Beto Carrero e do Museu de Ciências de Porto Alegre, porque foram lugares que gostei muito de conhecer”. A aluna Larissa Romanini de Quadros falou: “Eu trouxe esse presente que ganhei de uma tata que eu gostava muito”.
Dentre as coisas que o aluno Vinícius Bergamo apresentou à turma, ele explicou: “Eu trouxe um cartão que meu irmão fez para mim, meu primeiro livrinho, os cartões que a turma fez no meu aniversário e uma foto com o meu avô, eu e meu pai plantando pinhões, mas eles nunca germinaram” (risos).
A aluna Anna Lara Ferro Rissotto manifestou: “Eu gostei de fazer essa atividade, pois pude recordar de muitos momentos felizes com o meu primo. Senti saudades dele”. E o aluno Raul Girardi Tasca contou: “Eu e minha mãe nos distraímos vendo tantas fotos, passou o tempo e a gente nem viu. E descobri que tenho um parente que ainda não conheço”.
E para encerrar a atividade, no dia do brinquedo, a proposta foi levar caixas de diferentes tamanhos e cores no lugar dos brinquedos. O que fazer com tantas caixas? Era hora de soltar a imaginação! As caixas viraram carrinhos, sapatos, casinhas, fortalezas, armaduras, capacetes, cama, esconderijos e, por fim, escorregadores!
Foi uma tarde muito gratificante, em que a turma conheceu um pouquinho mais de cada colega. Os alunos tiveram a oportunidade de viver um momento especial em família e, no final, tudo virou brincadeira!
“Às vezes, o pouco se torna muito. Que alegria foi vê-los brincando, criando!”, concluiu a professora Kamila, regente da turma.