Alunos do 5º Ano estudam conto de Robinson Crusoé em projeto literário
A turma do 5º Ano iniciou o ano letivo de 2014 com um desafio: realizar um projeto literário em que, além de leitores, os alunos se tornassem também escritores.
As professoras Ana Amélia Bergamo Artini e Daniela Almeida Farias, em conjunto com a coordenação pedagógica, consideraram que seria interessante ampliar o olhar que os alunos têm da literatura pré-adolescente, propondo contos de aventura. E assim surgiu o título de um clássico neste gênero literário: “Robinson Crusoé”, de Daniel Defoe.
Conforme o desenrolar da história, as crianças foram familiarizando-se com o autor: as professoras apresentaram o contexto em que ele viveu e qual era a situação da Inglaterra e de seus cidadãos naquele período. Muitos aspectos trazidos por Defoe durante seu conto foram sendo analisados e intercambiados em sala a partir da leitura realizada. Conforme as crianças foram adquirindo seu próprio livro, alguns trabalhos foram sorteados para apresentação.
No decorrer do projeto os alunos foram orientados a realizar pequenos ensaios de escrita, pequenos contos com alguns requisitos obrigatórios estabelecidos pelas docentes.
No mês de julho, o Colégio Logosófico realizou a Noite Cultural, um momento em que as turmas compartilham com as famílias parte do que viveram em sala de aula. Para este momento as docentes e os alunos do 5º Ano, com a colaboração da professora de Ritmos, Débora Dellazzana Moschetta, desafiaram-se a apresentar, de forma compilada, o conto de Robinson Crusoé, desde sua decisão em tornar-se um navegador, passando pelo naufrágio e anos de isolamento em uma ilha deserta, até seu resgate, 27 anos depois.
“Se o projeto encerrasse neste momento pensamos que um lindo objetivo teria sido alcançado. Mas esse projeto cumprirá ainda outro grande objetivo e se tornará mais palpável a partir do momento em que as crianças perceberem o grande processo que é a elaboração de um conto, seja ele de qual gênero for e descubram que, além do prazer de ler, terão também o prazer em escrever, em tornarem-se escritores não só de um mundo imaginário, mas também da grande capacidade que tem de serem autores de sua própria história de vida.”, avaliou a professora regente da turma, Ana Amélia.