Turma do 4º Ano faz analogia com o estudo do Tectonismo e as transformações na superfície terrestre
A turma do 4º Ano, na disciplina de Geografia, está aprendendo sobre a teoria da Deriva Continental e a Pangeia, em que o Tectonismo (ou o movimento das placas tectônicas) exerce transformações na superfície terrestre, como os terremotos, a movimentação dos continentes, a formação dos vulcões e o surgimento das montanhas. Trata-se de um processo que não é totalmente visível, pois acontece de forma muito lenta, ao longo de bilhões de anos.
“Fazendo uma analogia, refletimos em aula que temos algumas ‘placas’ em nosso interno, como as virtudes e as deficiências. Essas placas internas estão sempre se movimentando, resultando em diferentes formas de agir nas diversas situações do dia a dia, que podem ser positivas ou negativas”, relatou a professora regente da turma, Daniela Farias.
A turma concluiu que apesar de separados pelos continentes, os seres humanos podem unir-se por meio de atitudes que atraem e constroem, como o sentimento da amizade, o cultivo do estudo e a aquisição de conhecimentos. Atitudes que são contrárias à força que repele, que separa os povos, como o preconceito, o egoísmo e a crueldade.
Após o estudo em sala de aula, as crianças elencaram com sua família atitudes que podem unir pessoas e povos: solidariedade em tragédias ou catástrofes, nobreza, gratidão, bondade, educação, consciência, humildade, bom senso, respeito às leis e costumes de outra cultura, assim como não julgar pela aparência ou condição social.
A professora Daniela relatou que “trabalhar com imagens analógicas oportuniza à criança a pensar por si mesma, não ir atrás do pensamento de massa. Aprende a formular perguntas e buscar possíveis respostas. É ir além do conteúdo e trazê-lo para própria vida, tornando o estudo prazeroso”.
Para o aluno Pedro Henrique Minozzo dos Anjos “as placas tectônicas se movimentam lentamente sem nós percebermos, e no mundo não precisa ter brigas, não devemos ser intolerantes e é preciso estar atento ao pensamento do preconceito”.